Vou te falar que tem gente que mora na praia, no campo ou na cidade.E quem não mora em lugar algum, vive por aí se achando um pouquinho em cada estação. A verdade é que eu gosto do inverno porque posso fazer fogueira, gosto do outono porque é alaranjado, gosto da primavera porque tem festa de aniversário e flores gosto do verão porque eu tomo téra embaixo da sombra da árvore.
5/8/9
13 August 2009
3 August 2009
Talvez
Não preciso de muito para voltar àquele lugar
São apenas algumas notas ressonantes ao pé do meu ouvido
Cluster one, do Pink Floyd
Até o cheiro da sala eu sinto, onde todos se reuniam para tocar e fumar com as visitas.
Nossa, parece que foi a décadas.
E eu estou aqui agora
Nenhum sonho
Será como aquele
Tão fresco
Sempre a um passo de alguma coisa grande
Nada é tão importante quanto a sensação
Do momento.
E era meu momento.
E tinha mais três que moravam comigo
Ouvíamos discos de vinil
Nunca pensei que fosse sentir saudade
Nunca pensei que nunca mais seria nunca mais
Ninguém visita tanto o passado quanto eu
E é só porque dizem
“Lembrar-se é viver outra vez.”
Eu tinha medo de ficar sozinha a noite na sala de vidro.
Sentada ao sofá, com fumo de corda
Olhei para o alto, no teto
Estava escrito a lápis
“talvez”.
Não foi sonho
Não é poesia
É só uma história
De alguém que foi para o norte do Paraná
E se perdeu
por ter se achado.
Nunca mais voltei pra casa.
Nunca mais senti que tinha uma casa.
cArol bruschi
04/08/09
02h41
São apenas algumas notas ressonantes ao pé do meu ouvido
Cluster one, do Pink Floyd
Até o cheiro da sala eu sinto, onde todos se reuniam para tocar e fumar com as visitas.
Nossa, parece que foi a décadas.
E eu estou aqui agora
Nenhum sonho
Será como aquele
Tão fresco
Sempre a um passo de alguma coisa grande
Nada é tão importante quanto a sensação
Do momento.
E era meu momento.
E tinha mais três que moravam comigo
Ouvíamos discos de vinil
Nunca pensei que fosse sentir saudade
Nunca pensei que nunca mais seria nunca mais
Ninguém visita tanto o passado quanto eu
E é só porque dizem
“Lembrar-se é viver outra vez.”
Eu tinha medo de ficar sozinha a noite na sala de vidro.
Sentada ao sofá, com fumo de corda
Olhei para o alto, no teto
Estava escrito a lápis
“talvez”.
Não foi sonho
Não é poesia
É só uma história
De alguém que foi para o norte do Paraná
E se perdeu
por ter se achado.
Nunca mais voltei pra casa.
Nunca mais senti que tinha uma casa.
cArol bruschi
04/08/09
02h41
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